"Pouco eu não quero mais!" - Muito pouco - Paulinho Moska

(Também quanto aos questionamentos, encantos e expressões em torno de uma música...)
Amy, como está você? Nunca mais soube de nenhuma notícia maldosa sobre você...rs
A única coisa que soube e fiquei muito feliz, por sinal, foi a possibilidade da gravação de um novo cd,
vou querer ouvir, afinal de contas, eu sou fã da tua voz....rs
Fiquei meio inquieta por esses dias que não lhe escrevi, pois não fui tão assídua às tuas canções como antes fora...
Ouvi outras, confesso! Espero que não se incomode, pois sei que você é uma pessoa bem introspectiva e bastante
desligada de reações violentas...rs (só não me mate com um taco de baseball...=**)
 Maria Rita - Muito Pouco


...

Sabe Amy, nesses últimos dias tive experiências muito importantes para a minha vida.
Eu soube por exemplo, recarregar as energias que estavam
perdidas há um tempo. Quando soube de certos fatos, confesso que me choquei
ao ponto de transcender a lucidez e fugir da minha condição
de humana, frágil e movida à emoções, e ser extremamente racional e fria em todos os aspectos.
Hoje, eu sinto a minha vida como um picadeiro, e eu sou a pequena boba a entreter todo o público,
sensação esta que me devia vir há tempos atrás, e não agora que já considero super tarde e não
consigo ouvir aplauso algum.

Quando eu ouvi a música (a qual o nome intitula este post) pensei em cada verso como um "mandamento"
à minha vida e à minha nova conduta em relação às pessoas. Uma amiga, uma vez colocou no nick do msn uma frase
que será dificil de fugir da minha memória. Dizia o seguinte: "Decepção não mata, ensina a viver!" E apesar de não
concordar com muitas das opiniões dessa amiga, concordei plenamente com esta afirmação. E já que esse é o post
da "confissão", CONFESSO que estou decepcionada aos montes e que não derramei uma lágrima se quer (não que eu não
quisesse, mas foi falha a tentativa de chorar...). Mas voltarei a falar da música, talvez você também se interesse por
ela e se encante também. Quando li a primeira estrofe: " Pronto, agora que voltou tudo ao normal, talvez você consiga
ser menos rei e um pouco mais real", me senti mais nobre... nada mais óbvio...rs
Mas não vou ficar descrevendo sensações estrofe por estrofe, porque são muitas... Mas vou direto ao refrão:

" Pois muito pra mim é tão pouco,
e pouco é um pouco demais. Viver
tá me deixando louca, não sei mais
do que sou capaz.
Gritando pra não ficar rouca, em
guerra lutando por paz. Muito pra
mim é tão pouco e pouco eu não
quero mais"

Acho que isso consegue descrever bem como me sinto e as minhas novas expectativas...
...
Tô lendo Machado de Assis, um escritor brasileiro fantástico, acho que você iria gostar de lê-lo.
O livro é Dom Casmurro, ainda tô no comecinho, mas to gostando (tá, mas isso não é importante).
Quanto ao príncipe encantado, falar sobre ele tem me deixado um pouco confusa, e é uma coisa que eu não quero
agora é CONFUSÃO, porque "as horas nunca andam para trás..." e também acho que agora a felicidade da princesa
depende do destino e da boa vontade das vidas na realeza do meu conto de fada, afinal, o príncipe e a princesa são
de reinos distantes. Portanto, acho melhor esperar e não, "esperar demais"....!
È isso Amy, não tô muito legal pra conclusões não, essa escrita é consequência da leitura do Machado. E com certeza esse
é o maior post que ja escrevi...rsrsrs!!!

Beijo, Amy...
até a próxima...
Ah, ouça a música. Essa tá na versão de uma cantora, tá bem legal!
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P.S: O Beijo do principe cairia bem agora, muito bem!!